FICHAMENTO: A urbanização brasileira

| Publicado por Rodrigo Sousa em: 22 de maio de 2013 |


SANTOS, Milton. A urbanização brasileira. 5ª ed. São Paulo: Editora universidade de São Paulo, 2005. p. 6 – 36.


FICHAMENTO

ldéia central
O texto vem discutir de forma periódica o processo em que se da a urbanização brasileira, sob um aspecto de periodicidade, enfatizados por importantes momentos histéricos como a segunda guerra mundial.

ldéias principais
I. “[...] O perfil urbano se torna complexo, com tendência a onipresença da metrópole, através de múltiplos fluxos de informação que se sobrepõem aos fluxos
de matéria e são o novo arcabouço dos sistemas urbanos. Mas ha, também, paralelamente, uma certa ‘involução’ metropolitana, o crescimento econômico das
grandes cidades sendo o menor que o das regi6es agrícolas dinâmicas e respectivas cidades regionais. [...]”
Pagina: 09, paragrafo 2
A comunicação e o conhecimento são as ferramentas fundamentais no desenvolvimento das cidades brasileiras, as quais deixam de ser simples espaços
de comércio e passam a ser o centro dos serviços, moradia, trabalho e lazer, reconfigurando o padrão das cidades brasileiras.

ll. A comunicação e o conhecimento são as ferramentas fundamentais no desenvolvimento das cidades brasileiras, as quais deixam de ser simples espaços de comércio e passam a ser o centro dos serviços, moradia, trabalho e lazer reconfigurando o padrão das cidades brasileiras.
Pagina: 10, parágrafo 1
As cidades podem ser entendidas espacialmente como o lócus da reprodução capitalista, não sendo diferente com seus efeitos, entre eles a pobreza, no Brasil é marcante os fluxos migratórios que se estabeleceram, baseados no sonho de viver em condições melhores, alimentados pelo capitalismo levou ao inchaço das grandes cidades.

Ill. “De modo geral, é a partir do século XVIII, que a urbanização se desenvolve, [...], mas foi necessário ainda mais um século para que a urbanização atingisse sua maturidade, no século XIX, e ainda mais um século para adquirir as características com as quais a conhecemos hoje"
Pagina: 21, paragrafo: 1
Esse novo modelo de cidades urbanas que surgia, era embasado na expansão agrícola comercia e exploração mineral que não mais exigiam uma forte presença  o homem no campo, como no período anterior Com o fim do período colonial, as cidades brasileiras representavam bem menos de 10% da população observando- se tímido crescimento até as décadas de 1940 e 1950.

IV. “Entre 1940 e 1980, da se verdadeira inversão quando ao lugar de residência da população brasileira. Há meio século atrás (1940), a taxa de urbanização era de 26,35%, em 1980 alcança 68,86%. Nesses quarenta anos, triplica a população total do Brasil, ao passo que a população urbana se multiplica por sete vezes e meia. Hoje, a população urbana brasileira passa dos 77%, ficando quase Iguaí a população total de 1980.”
Pagina: 31, parágrafo: 1
A configuração da população brasileira como a conhecemos hoje foi definida em apenas quarenta anos, sobretudo da população urbana, o que representa uma verdadeira revolução na organização espacial desta população.

Análise do texto
Ate as vitimas cinquenta décadas o Brasil se caracterizava por um pais execialmente agrário, no qual predominavam as atividades referentes a produção de alimentos, alguns já para exportação, entretanto, a partir deste momento, ocorre uma verdadeira revolução onde as cidades sofre um inchaço espaciais e populacional, configurando uma macrocefalia.
As consequências desta revolução refletem problemas muito inerentes as cidades, a exemplo da desigualdade social e espacial, na qual esta presente desde o grande empresário, sobretudo na região central com toda a infraestrutura necessária a uma vida de luxo, consumo, habitação e lazer, ao sem teto, que vive nas ruas, mendigando esmoías, catando o lixo da classe citada e em condições inaceitáveis, porém existentes, de saúde, educação e moradia.
Percebemos portanto que, apesar de este processo de urbanização ter representado uma revolução na vida dos brasileiros, muito contribuiu socialmente para enfatizar a desigualdade social, disseminar o modo de produção  capitalista, no qual o homem não tem o controle do processo em que participa, além de ter sufocado a cultura brasileira e pregado uma cultura “global".
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